“Os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace”
(Victor Hugo, O corcunda de Notre Dame)
Certa noite de neblina em que uivos de vento rasgavam o horizonte e espíritos esquecidos gemiam para corromper quem por ali passasse, duas almas se cruzaram e desenhou-se uma história de devoção. A primeira era um andarilho sem pressa que se rendeu à tristeza da segunda, poeta solitária, sem viço ou esperança, hesitando em pôr fim ao sofrimento enraizado.
Venha cá. Fazer o quê? Continuar lendo